Mobilidade Urbana O perfil de urbanização constituído atualmente no Brasil foi traçado por Juscelino Kubitshek em seu projeto ‘’50 anos em 5’’ na década de 50, que consolidou o modal de transporte urbano da contemporaneidade. Esse modelo de transportes gera consequências na atualidade, onde o número de pessoas que utilizam automóveis e inferior ao de pessoas que optam pela bicicleta e outras alternativas mais viáveis. Diante dessa ótica as cidades padecem cada vez mais do ‘’inchaço urbano’’ causado pela grande quantidade de veículos, causando incomodo e uma grave crise de mobilidade urbana. Sabe-se que as cidades atuais não possuem infraestrutura adequada para suportar o grande fluxo de veículos. Além disso são inúmeros os problemas dos transportes coletivos, seja ônibus superlotado ou metrô, que não passam por investimentos, sendo o melhor meio a ser seguido a utilização do veículo próprio. Através desses fatos, encontra-se um grande obstáculo social onde as pessoas diariamente são prejudicadas por ficar horas no engarrafamento com má sinalização e iluminação, visto que são sujeitas a imensuráveis acidentes por falta de respeito. É válido ressaltar que além dos obstáculos de locomoção nas vias de circulação, há também uma imensa dificuldade dos portadores de necessidades especiais. Visto que a acessibilidade está totalmente conectada a mobilidade urbana, não há acesso em diversos locais para que um cadeirante, por exemplo, possa se locomover com tranquilidade. Desse modo fica explícito que não há planejamento e nem medidas inclusivas para que possa amenizar a situação, além do mais é propício por ocasionar acidentes, reforçando a insatisfação da população com os responsáveis pelo desenvolvimento urbano. Urge, portanto, a necessidade do governo a formulação de projetos que viabilizam melhores infraestruturas, como o aumento da inclusão de ciclovias nas cidades dando maior segurança aos ciclistas e incentivando a locomoção de bicicletas. Somando a isso, faz-se necessário a implementação das calçadas cidadãs padronizadas, juntamente com as prefeituras, para melhor deslocamento das pessoas portadoras de necessidades especiais. É, também, crucial designar uma parte das verbas governamentais para o investimento dos transportes coletivos para melhor eficiência e uso dos mesmos.