Ao longo da história do Brasil o sistema rodoviário foi muito incentivado.Desde a modernização na Era Vargas, com a construção de grandes estradas, e posteriormente com o incentivo ao setor automobilístico no governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. Com isso, o país, hoje, apresenta problemas de mobilidade urbana, uma vez que as cidades não comportam o volume de veículos, além da poluição ambiental causada por eles. As grandes cidades brasileiras foram planejadas para a mobilidade da época porém, devido ao crescente número de automóveis já não suportam tal volume. Gerando assim, quilômetros de congestionamentos diários devido ao excesso de carros, o que impede a locomoção visto que, curtos trajetos se tornam horas no trânsito. Além disso, os automóveis são poluidores ambientais visto sua emissão de gases como, Dióxido de Carbono, que a agravam o efeito estufa A sustentabilidade tem feito parte das discussões mundiais, como no protocolo de Quioto onde foi criado o mercado de crédito de Carbono, cujo o objetivo é a minimização do efeito estufa, atribuindo valor monetário à redução da poluição. Tendo em vista que o Brasil é um participante desse acordo e que sustentabilidade visa a conciliação entre o desenvolvimento e a proteção ambiental, investir em meios de transporte menos poluentes é uma obrigação. Com base no que foi exposto, pode-se concluir que o Brasil precisa atualizar as alternativas de mobilidade urbana.As prefeituras municipais devem investir na construção de ciclovias, já que bicicletas são práticas sustentáveis, além da adequação das calçadas para que caminhadas sejam possíveis. O governo federal em parceria com veículos midiáticos deve promover campanhas de incentivo à utilização de ciclovias e caminhadas, enfatizando a poluição ambiental causada por automóveis. Ainda, o ministério da educação deve fornecer palestras e debates sobre poluição e desenvolvimento sustentável no ensino fundamental, para que as crianças de hoje tornem-se adultos conscientes.