“A era da estupidez”, um documentário feito por Franny Armstrong, mostra a passividade dos humanos em meio ao caos do aquecimento global e efeito estufa. Para reduzir esses feitos, o uso dos meios de transportes de baixo impacto ambiental seria uma das opções mais contribuintes, visto que o Brasil produz anualmente mais de 220 toneladas de CO2 através dos automóveis, segundo o IEMA. Além disso, o uso deles, apesar de ainda serem poucos, traz inúmeros benefícios para a saúde do indivíduo e reduz os engarrafamentos. Apesar de existirem metrôs, trens e ônibus em quantidades significativas no Brasil, o uso deles ainda não é o suficiente para que as pessoas deixem o carro próprio na garagem e façam uma ação boa ao meio ambiente. A superlotação nesses meios de transportes dificulta muito essa substituição, fazendo com o que as pessoas comprem seus próprios automóveis e façam uma viagem mais tranquila. Essa troca faria com que 40 carros (número médio de acentos em um ônibus), por exemplo, deixassem de emitir dióxido de carbono para que apenas um possa expelir. Além do mais, o espaço seria reduzido em mais de 90% nas pistas. Ainda, o uso de bicicletas e as caminhadas seriam de total ajuda tanto para a saúde do individuo, quanto para a do planeta. Apesar de exigir pouco do praticante, esses meios de transportes reduzem, além de não emitirem nenhum gás, riscos de doenças no coração e depressão, de acordo com a CESTEH. Porém, o sedentarismo presente no dia a dia e as poucas áreas reservadas para os ciclistas e corredores (conforme o IBGE, apenas 1% das malhas rodoviárias apresenta um faixa destinada à prática) dificultam e muito a mobilidade desses meios menos impactantes. É de relevância, portanto, que se haja uma ação conjunta dos setores responsáveis. Assim, o Ministério Público deverá aumentar o número de transportes públicos para que a superlotação acabe e as pessoas sintam-se mais motivadas a usá-los. Também terá que ampliar as faixas destinadas aos pedestres e ciclistas, para que possam realizar suas atividades sem correr riscos em pistas sem o devido espaço. Bem como o Ministério da Saúde e do Meio Ambiente utilizar dos veículos de informação para conscientizar a população dos benefícios da redução do gases poluentes, e dos benefícios que pedalar e correr trazem para o próprio corpo.