Enviada em: 29/05/2017

A partir de 1956 o governo de Juscelino Kubitschek abriu a economia brasileira para o capital internacional, promovendo a implantação de industrias automobilísticas o que facilitou a compra de carros para grande parte dos brasileiros. Desse modo, percebe-se que instalou-se no Brasil a "cultura do carro" fazendo com que trasportes coletivos ou alternativos fosse deixado para segundo plano.  Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados como: a falta de incentivo do governo brasileiro por transportes sustentáveis e o aumento da poluição gerados por combustíveis fosseis usados nos carros.   Em primeira analise, cabe pontuar que, apesar dos programa de mobilidade não motorizados feito pelo Ministério das cidades, não há decisão dos governos para criar uma política pública a favor da sustentabilidade nos transportes, o que dificulta os investimentos. Comprova-se isso por meio de dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos que mostra a falta de planejamento e gestão como o maior problema do transporte público e alternativo. Dessa forma, vê-se que o ideal seria a parceria entre governo Federal, Estadual e Municipal para consenso nos investimentos de transportes sustentáveis.   Ademais, convêm frisar que transportes alternativos causam menos impactos ambientais do que veículos que utilizam fontes de energia não renováveis. Uma prova disso esta no fato de que transportes motorizados, geralmente, usam combustíveis fósseis, como a gasolina, que emitem grandes quantidades de C02, já as bicicletas têm emissão zero de qualquer gás do efeito estufa. Desse modo, percebe-se que o uso de transportes alternativos teriam impactos positivos, porém há poucas propagandas e informações sobre os benefícios dos transportes sustentáveis por parte do Governo.    Portanto, medidas são necessárias para a resolução do problema. É imprescindível que o Ministério das cidades atue com mais força nos programas de mobilidade sustentáveis sendo apoiados pela população e o município de cada cidade com acordos Estaduais e Federais. Além disso, deve haver uma parceria entre os Ministério dos transportes e o Ministério do meio ambiente para a publicização das vantagens dos transportes alternativos, por meio de palestras em universidades, cartilhas de informações e redes sociais. Logo, vê-se que a participação da sociedade é fundamental para que a "cultura do carro" seja trocada pela "cultura do transporte sustentável".