Enviada em: 07/06/2017

Nemo's reais              No filme infantil "Procurando Nemo" a história é contada dentro do mar, fazendo-se referência à poluição da fauna e flora marinha. Fora da ficção, esse impasse ainda se faz presente, deixando a restrição e englobando a mobilidade urbana e os seus desafios para a preservação ambiental.             A dificuldade em manter "a casa em ordem" não é contemporânea. A realidade é que desde que o homem decidiu se desenvolver, a natureza fez parte dos seus planos. De fato, não há nada de mal em evoluir cientificamente, buscar mudanças e traçar planos, contudo, o que não fazia parte de tal planejamento era o projeto: consciência ecológica para o futuro. Essa falta de percepção se deve aos grandes impactos ambientais causados pela Revolução Industrial, na década de 90, a qual foi o grande estopim para que as emissões de CO2 crescessem exponencialmente.           Além disso, "o mar de poluição" chegou aos centros urbanos, por meio de automóveis e meios de transportes movidos a combustíveis fósseis, os quais contribuíram ainda mais para essa proliferação. Apesar desse mal do século, os desafios enfrentados para uma mobilidade urbana de baixo impacto ambiental é bastante pertinente, uma vez que, quando foi lançado o emblema pelo Protocolo de Kyoto, conferência  sobre o meio ambiente, na cidade de Kyoto, os países com maior índice de emissão de gases estufa, EUA e China, foram os primeiros a recusar assinar o acordo, alegando ser prejudicial ao desenvolvimento do país.             A mobilidade urbana de baixo impacto, portanto, é desafiador, mas preciso. Como Nemo que viveu o dilema ficcional da poluição no mar, a  sociedade, porém, no mundo real, deve buscar o respeito ao próximo, principalmente, no trânsito, contribuindo para o empoderamento dos transportes limpos. À ONU e o governo local colaborando também, em prol de campanhas que incentivem o despertar da consciência ecológica.