Enviada em: 03/07/2017

Dentre as problemáticas que afligem as grandes cidades do século XXI, dá-se enfoque à questão da mobilidade urbana. O inchaço populacional que atinge principalmente as grandes metrópoles, associado à falta de planejamento urbano histórico e o aumento da frota de veículos interfere diretamente no direito ir e vir do cidadão assegurado na Constituição e a predileção por outras meios de mobilidade passa a não ser mais uma opção viável.    De acordo com a terceira Lei de Newton, para toda ação há sempre uma reação. Fazendo um paralelo ao modelo desenvolvimentista implantado no Brasil durante o governo de Juscelino Kubitschek , o incetivo à compra de veículos particulares através do aumento do poder aquisitivo da população sem um planejamento urbano, gerou a sobreposição do transporte individual em detrimento ao coletivo, acarretando tráfegos mais lentos, grandes congestionamentos de veículos e motoristas cada vez mais estressados.  Além disso, os cidadãos que optam pela utilização de modelos de transporte com baixos impactos ambientais, como por exemplo a bicicleta, ainda enfrentam diversos obstáculos,como ciclovias mal estruturadas e ciclofaixas com percussos que além de apresentarem árvores e buracos pelo caminho passam por pontos perigoso da cidade que podem gerar acidentes entre ciclistas e motoristas.  Desta maneira, medidas devem ser tomadas para resolver tal impasse. É de suma importância que o Estado invista na melhoria da estrutura dos percursos ciclísticos e dos transportes coletivos principalmente nas grandes metrópoles, sobretudo investindo em uma estruturação melhor planejada de ciclofaixas e ciclovias além da otimização da eficiência e qualidade do transporte público. Ademais, Órgãos midiáticos devem buscar transmitir propagandas que incentivem o uso de outros meios de transporte explanando os benefícios que estes podem trazer ao indivíduo e ao meio ambiente. Assegurando assim, com plena eficácia o direito de ir e vir.