Enviada em: 04/08/2017

Um dos grandes nomes que deu início à preocupação com o crescimento populacional foi Thomas Malthus, em que, nas suas teorias, afirmava que os recursos ficariam escassos por conta das altas taxas de natalidade. Ademais, no século XXI, o alastro populacional ainda é presente e uma nova problemática surge, a utilização da movimentação urbana de baixo impacto ambiental. Dessa forma, é válido ponderar as causas que dificultam a movimentação pendular, assim como analisar a lenta mudança da consciência social acerca de novos meios de circulação.       Primeiramente, novas tendências advindas da segunda revolução industrial, têm dificultado muito o ir e vir urbano sustentável por conta da poluição. Henry Ford, um dos pais da automobilística, trouxe ao mundo uma enorme quantidade de veículos, corroborando para o grande inchaço desse mercado, bem como problemas ambientais causados pela combustão. Posteriormente, no Brasil contemporâneo, o numero de transportes cresce exponencialmente. Dessa maneira, fica evidente a carência de políticas públicas voltadas à facilitação da migração social, tendo em vista que esse problema afeta muitas vezes até no percurso de trabalho da população.        Outrossim, para que o deslocamento de pessoas seja possível, é necessário a conscientização social acerca dos veículos ecologicamente corretos. Um dos conceitos do grande filósofo Rousseal constatava: uma criança adquire educação a partir de seu nascimento, desse modo, é de suma importância a instrução ambiental ainda na infância, a fim de garantir um "adulto verde". Soma-se ainda ao supracitado, a vertente da saúde social, haja vista que os gases emitidos pela circulação de transportes interferem de forma direta no estado de equilíbrio do corpo humano, ocasionando diversas doenças para a população.       Destarte, é indubitável afirmar que a mobilidade urbana não prejudicial ao meio ambiente se configura em uma problemática pendente no Brasil. Para combatê-la, o Governo deve investir em novos meios de circulação sustentável, fornecendo subsídios às grandes indústrias de automóveis para que elas produzam veículos à base de biocombustíveis. Por conseguinte, escola deve atenuar as grandes taxas de insipiência dos alunos a respeito dos problemas ambientais causados pela movimentação dos transportes, por meio de aulas específicas para tratar da temática. Concomitantemente, a família deve conscientizar seus filhos a utilizarem uma movimentação sustentável, a partir de passeios de bicicleta e educação ambiental.