Enviada em: 07/08/2017

"Stop! O mundo parou ou foi o automóvel?". A famosa frase de Carlos Drummond de Andrade evidencia os meios de transporte como essenciais para o funcionamento da sociedade capitalista. Porém, tais mecanismos, têm se tornado cada vez mais utilizados, destacando a falta de infraestrutura das cidades, a precariedade dos transportes coletivos, além de enormes engarrafamentos, sem a adesão de transportes modais. Assim, como oferecer equilíbrio as diferentes necessidades, sem comprometer as futuras gerações?         Juscelino Kubitschek, em seu governo (1956-1961), disse que "governar é construir estradas". Estas que interligam diversas regiões, estão sujeitas à ações naturais que as danificam, consequentemente, prejudicam os veículos, principalmente transportes públicos como ônibus e metrôs que ainda sofrem degradações de vândalos. Aliás, diversas conduções coletivas não apresentam conforto, mesmo com o auto preço das passagens. Devido a isto e ao aumento populacional, há um excesso de carros nas cidades, gerando engarrafamento e contribuindo para elevar o número de vítimas no trânsito.         Contudo, medidas são necessárias para resolver o impasse. A falta de manutenção das vias devido a carência de verbas, aumenta o tempo necessário para movimentos pendulares, diminuindo a produtividade dos trabalhadores. Ademais, o grande fluxo de veículos prejudica o meio ambiente e a saúde dos cidadãos, sendo preciso a adesão de transportes sustentáveis, como: bicicletas, automóveis elétricos e públicos de boa qualidade.           Torna-se evidente, portanto, que os parâmetros da conjuntura atual precisam ser revertidos. Em parceria com sindicatos trabalhistas, o Ministério dos Transportes deve revitalizar as vias de tráfego, oferecendo subsídios à empresas terceirizadas para efetuar o serviço. Outrossim, os indivíduos devem denunciar para o Ministério Público as más condições dos transportes públicos, além de buscar a politização do preço das passagens, como nos protestos de junho de 2013. Assim sendo, para preservar o meio ambiente, prevenir acidentes e melhorar a saúde, a Câmara dos Vereadores do Município deve criar um acordo ou lei para haver rodízio de veículos e a descentralização dos serviços para regiões metropolitanas. Dessa forma, há equilíbrio para todos e a conservação do porvindoiro para as futuras gerações.