Enviada em: 09/08/2017

Transporte limpo       Na sociedade brasileira pós moderna, observa-se que a questão da mobilidade urbana é muito discutida. Uma vez que, as cidades desenvolveram-se sem planejamento e o excesso de veículos afeta diretamente o meio ambiente. Devido a isso, a utilização de meios de transporte considerados limpos, como bicicletas, são necessários, entretanto seu uso é dificultado por aspectos geográficos e econômicos.       É primordial ressaltar que o desenvolvimento desordenado do país foi incentivado no governo de Juscelino Kubitschek com seu Plano de Metas, que visava desenvolver 50 anos em 5. Este ideal desenvolvimentista gerou cidades mal planejadas e um aumento no número de automóveis que intensificou o trânsito e, consequentemente, prejudicou o meio ambiente com a emissão de gases dos combustivéis.        Em decorrencia disso, os meios de transporte limpos, como bicicletas e ônibus movidos à biocombustiveis, têm sido considerados e incentivados. No entanto, existem varios desafios a serem vencidos acerca deste assunto. Afinal seu uso gera um alto custo para o Estado. Uma vez que não há tantas vias para a circulação, as existentes estão com problemas ou perigosas para o uso. Além do aspecto ecônomico, a geografia também impede a utilização, uma vez que muitas pessoas têm que se deslocar por grandes caminhos e não podem optar por bicicletas ou ônibus.       Evidencia-se, portanto, que medidas são necessárias para solucionar este impasse. É imprescindível que o governo destine verbas para melhorar as vias afim de facilitar a mobilidade urbana. Além disso o Estado deve, em conjunto com instituições privadas, desenvolver projetos de bicicletas compartilhadas, assim como já existe em algumas cidades do Brasil, como Fortaleza. Ademais, os ônibus movidos a biocombustivéis devem ser aderidos em escala nacional, pois também há em apenas algumas cidades como Curitiba. Dessa forma, a mobilidade urbana de baixo impacto será desenvolvida em grande escala em todo o Brasil.