Enviada em: 15/08/2017

A mobilidade urbana é fruto da revolução industrial, considerada por muitos a salvação do século 20, por gerar muitos empregos para os brasileiros, no século 21 está sendo tratada como um problema, tanto ambiental quanto social, propiciando trânsito pesado junto com a emissão de gases poluentes e o falho transporte público. O marco da revolução industrial no Brasil foi a construção de rodovias pelo país todo, como objetivo principal atrair indústrias automobilísticas, gerar emprego e consequentemente receita para o país. Porém, nos últimos  10 anos houve um aumento de 400% na frota de automóveis particulares, enquanto as vias e rodovias não cresceram. Isso se tornou um problema devido ao trânsito imenso e a alta emissão de gases poluentes, aumentando o índice de estresse e doenças respiratórias, além da poluição sonora. O transporte público foi criado como uma tentativa de tentar conscientizar as pessoas a deixarem seus automóveis particulares e passarem a utilizar metrôs e ônibus, com o intuito de reduzir o engarrafamento e melhorar a qualidade do ar, assim aumentando a expectativa de vida dos brasileiros. Mas esse sistema ainda é falho, pois há uma alta oferta para pouca demanda, e por conseguinte, isso gera um mal funcionamento do transporte público, pois gasta-se mais do que lucra.  A implantação do transporte público no cenário atual foi uma boa iniciativa, porém é necessária a conscientização das pessoas, para que valha o investimento no transporte público,e a manutenção de vias em situações precárias. A construção e restauração de ciclovias para bicicletas, patinetes e até pedestres,pelos prefeitos de cada cidade, fariam com que a taxa de poluentes diminuíssem bruscamente, além dos milhares de acidentes diários nas estradas, assim cortaria gastos em hospitais, podendo ser destinado ao transporte público ou ao plantio e replantio de  áreas verdes.