Enviada em: 15/08/2017

O processo de Revolução Industrial ocasionou o êxodo rural e devido a isso o crescimento populacional no meio urbano aconteceu de forma desordenada. No entanto, as cidades não conseguiram acompanhar esse feito e, em plano século XXI o direito de ir e vir, assegurado pela constituição de 88, torna-se uma grande vicissitude, principalmente nas grandes cidades.     Em primeiro lugar, é importante destacar que em meados de 1990, iniciou-se no Brasil o aumento do transporte individual motorizado devido os investimentos da indústria automobilística. Com isso, percebe-se a diminuição do uso do transporte público por parte da população. Entretanto, em pleno século XXI optar por transporte individual é escolher qualidade e conforto de locomoção, pois a má qualidade dos transportes públicos coletivos e os valores das passagens incentivam o uso desse pressuposto.      Outrossim, a pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA) mostra a queda de 30% no uso do transporte público coletivo. Com base nisso, é de grande relevância que os órgãos responsáveis busquem mudar esse cenário em curto prazo. Pois, o uso desse meio de transporte traz para o meio social, urbano e ambiental inúmeros benefícios: a merma de congestionamento, o direito de ir e vir e a redução da emissão do gás carbônico são um dos principais fatores oriundos desse feito.        A Lei de Mobilidade Urbana, sancionada em 2012, obrigada as grandes cidades a criarem políticas públicas que busquem findar esses impasses. Portanto, o Governo Federal deve criar ações afirmativas, principalmente para incentivar o uso do transporte coletivo. Além disso, investir em transportes públicos buscando melhorar sua qualidade e rever os valores das passagens é de grande relevância para incentivar o seu uso. Ademais, a Secretária de Obras das Cidades deve criar um mapeamento de ciclovias dentro dos centros urbanos e disponibilizar para a população transportes de bicicletas para a circulação nos principais pontos das cidades.