Enviada em: 15/08/2017

A mobilidade acorrentada   Um dos legados da 2ª Guerra Mundial foi o crescimento e a difusão da tecnologia de transporte. Sendo o petróleo a fonte de derivados energéticos mais propiciador de lucro, os automóveis mais propagados pelo Brasil e pelo mundo foram os movidos a esses combustíveis. Por conseguinte, houve um crescimento, além de econômico, de poluição ambiental mundial. Desse modo, a necessidade de criação e propagação de meios mais ecológicos e menos poluentes cresce mundialmente, mas de forma que não venha a prejudicar o crescimento da economia global.  Consolidado por décadas como fonte de altíssimos lucros, o petróleo é uma das barreiras dificultadoras do desenvolvimento de uma mobilidade urbana mais ecológica. Alguns países, como a Venezuela e a Arábia Saudita, o têm como fonte mais importante de renda nacional, até mesmo guerras de largas escalas, como a Guerra do Golfo, o tiveram como motor principal. Sendo assim, os países sofrem com a dependência econômico-geopolítica de uma fonte altamente poluente, ao mesmo tempo em que lidam com o criação de opções menos impactantes e mais lucrativas.  Quando tentam romper com ordens há muito tempo vigentes, os países enfrentam sérias retaliações mundiais. A Alemanha é um exemplo de país que enxergou a necessidade de mudança, sofreu algumas pressões, por exemplo, de grandes cartéis petrolíferos, mas que soube fazer esse rompimento de modo gradual. Consequentemente, é hoje um dos países que mais crescem economicamente e um dos que mais diminuí os modos de produção danificadores do meio ambiente.  É sabido que há lugares do mundo que desapareceriam se parassem abruptamente com meios degradantes, a exemplo da China. Por isso, o Brasil e os países em geral precisam ampliar o investimento, através de seus governos, em meios alternativos de produção, como a utilização da energia solar. Unindo-se a isso os meios alternativos de locomoção, como as bicicletas, a mobilidade ecológica tenderá a crescer cada vez mais.