Enviada em: 25/08/2017

A mobilidade urbana adquiriu elevada notoriedade desde o advento da Revolução Industrial, trazendo consigo o fordismo, que possibilitou uma maior difusão informacional e social sobre o tema. Porém, é sabido que os veículos automotivos prejudicam o meio ambiente, impactando-o em diversos fatores. Cabe analisar o tema e buscar soluções para resolver o impasse.        Em tempos que a modernidade líquida encontra-se extremamente presente no cotidiano brasileiro, o ser humano possui a  necessidade de ser o mais dinâmico possível nas suas tarefas e afazeres diários. Para isso, muitos recorrem ao carro particular para efetuar seus deslocamentos rotineiros. O impasse se encontra no fato de que o carro é um sério poluidor do meio ambiente, através da emissão de combustível fóssil, agravando o efeito estufa e prejudicando não somente a natureza como também a própria sociedade que a usufrui. Como dizia Hobbes, "O homem é o lobo do próprio homem".        Entretanto, parece que diversos órgãos parecem omissos diante ao caso. O Estado não possui uma política eficaz que integre a bicicleta como transporte urbano. Portanto, não há ciclovias suficientes no país que garanta a circulação do ciclista, além da não aceitação por parte dos motoristas de carro ou ônibus, muitas vezes confrontando o indivíduo em seu trajeto, tornando-se inviável o uso da veículo sustentável em razão da falta de segurança.       Parafraseando Confúcio, "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Assim sendo, é importante que a Secretaria de Urbanismo, em junção com a Secretaria de Obras trabalhem para implementar novas ciclovias no meio urbano. É necessário também  que o Ministério da Cultura e o Detran façam cartilhas educativas para serem distribuídas nas auto-escolas, no intuito de informar aos motoristas a importância do ciclista em sociedade. E o Ministério da Justiça, junto à OAB precisam formular leis que garanta a segurança do ciclista na rua.