Enviada em: 21/09/2017

No limiar do século XXI, a mobilidade urbana tem sido uma questão cada vez mais relevante no Brasil. Com o êxodo rural, relacionado com a industrialização do país, o número de habitantes nas cidades aumentou rápida e desordenadamente. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se significantes: a poluição causada pela grande frota de veículos e a má qualidade dos transportes públicos.       Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), mais de oitenta milhões de veículos formam a frota de nacional, contando com carros, ônibus, motocicletas e outros. Desse modo, as emissões de gases pelos mesmos auxiliam para o efeito estufa e causam sérios problemas para a saúde pública, como doenças respiratórias e cânceres.        Outrossim, a má qualidade dos transportes públicos também afeta a mobilidade da população dos centros urbanos brasileiros. Os atrasos, as superlotações, o tempo de espera e falta de qualidade nos serviços prestados geram milhares de reclamações por parte dessa parcela da sociedade composta, em sua maioria, das classes média e baixa, que são afetadas diariamente por necessitarem de transporte acessível e de baixo custo. Sendo assim, medidas fazem-se necessárias para resolver a problemática.         Dado o exposto, para uma melhor mobilidade urbana no Brasil, é necessário que o Governo Federal invista na construção de ciclovias e em um sistema de aluguel de bicicletas, equipadas com GPS, para a diminuição da poluição do ar. Além de uma melhoria na qualidade dos transportes públicos, oferecendo treinamento adequado para seus funcionários. Soma-se a isso, a escola, formadora de carácter, disponibilizando palestras aos alunos e familiares dos mesmos, como o intuito de formar cidadãos mais conscientes e preocupados com o futuro. Dessa forma, será possível garantir a qualidade da mobilidade urbana no país.