Observa-se, no século XX, o intenso processo de urbanização do Brasil, o que contribuiu para a desorganização nos meios de transporte e suscitando a difícil conciliação com o meio ambiente. Nessa perspectiva, investimentos em ciclovias e transportes coletivos são fatores a ser combatidos para culminar a problemática no país. Vale salientar que as mercadorias que geravam maior lucro para o estado e para as empresas privadas foram disseminados, principalmente a partir de 1960, incentivando a população à adquirir o carro próprio e construindo rodovias. Sendo assim, o uso de bicicletas por não ter o mesmo status e símbolo de poder foi reprimido, assim como a construção de ciclovias, deixada em segundo plano pelo governo. Logo, por falta de incentivos, a população ignora o uso de meios que não deterioram a natureza e que diminui o uso de combustíveis fosseis no país. Outrossim, a falta de investimentos em transporte público é relevante para a problemática. Ou seja, uma população com maior poder de compra diante da precariedade do sistema de transporte público do Brasil, é indubitável que irá optar por ter seu confortável automóvel. Assim, ao diminuir o número de ônibus, metrôs, entre outros, o volume nas rodovias cresce exorbitantemente, o que gera alta eliminação dos gases do esfeito estufa, grande acúmulo de lixo e, consequentemente, o aquecimento global, chuva ácida, entre outros. Diante dos argumentos supracitados, cabe aos Prefeitos destinarem maior parte da verba para a construção de ciclovias nos municípios, incentivando a população a deixar o carro em segundo plano e utilizar bicicletas. O Governo Federal há de investir em transporte coletivo, como : metrôs e ônibus de qualidade, para que a sociedade, diante do conforto e segurança, opte em utilizar esses meios que reduzem a deterioração do ambiente. Por fim, o MEC, em consonância com a Tv Escola, deve divulgar na comunidade e nas escolas a importância de usar a bicicleta e minimizar o uso de automóveis, para, gradativamente, culminar o impasse no país.