Enviada em: 17/09/2017

É indiscutível que, diante das grandes questões que assolam o Brasil no século XXI, o problema da mobilidade urbana representa um grande desafio aos brasileiros. Com a implantação da indústria automobilística no país, o número de pessoas que optaram pelos seus transportes particulares é muito grande, tendo em vista que o contingente de veículos nas vias urbanas aumentou, assim como, o manejo do tempo de deslocamento dos indivíduos. Nota-se também, o crescimento na contagem de assédios, devido a superlotação dos transportes públicos.   Entende-se então que, uma das dificuldades da locomobilidade citadina, dar-se-á pelos altos índices de veículos individuais nos centros urbanos - que torna a fluidez do trânsito algo bastante ineficaz, essa ampliação suscita na complicação com o tempo de cada cidadão, principalmente àqueles que se encontram em locais mais afastados do ponto central metropolitano. Consoante a uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que mais de 50% da população é insatisfeita com a mobilidade urbana das suas cidades.   Outrossim, a locomoção dos cidadãos implica em uma problemática muito pautada hodiernamente, o assédio. O instituto Datafolha em uma de suas pesquisas, constatou que, cerca de 80% das mulheres brasileiras e que usam transportes públicos já sofreram ataques sexuais. Essas impertinências ocorrem devido à falta de fiscalização dentro dos ônibus ou metrôs, quanto ao número exato de pessoas que circulam dentro dos transportes, e muitos indivíduos se aproveitam para uma pratica incorreta aos moldes da lei gerando um descontentamento as vítimas.   Destarte, é preciso promover ações que realmente possam alterar esse quadro. Para isso, faz-se necessário que os agentes midiáticos em parceria com o Ministério da Educação, criem medidas de conscientização da população com o objetivo de diminuir o uso de automóveis individuais e prezar pela pratica ciclística ou de caminhada. Ademais, é indispensável que o poder municipal preze pela maior fiscalização dentro dos transportes coletivos, evitando a superlotação deles. Talvez assim pudéssemos, gradativamente, eliminar o impasse.