Enviada em: 18/09/2017

Na década de sessenta, no governo JK, nosso país passou a produzir carros e novas avenidas em um ritmo acelerado. Essa produção não parou, e até hoje vem aumentando devido ao progresso do país e ao poder de compra dos trabalhadores. No que se refere aos desafios da mobilidade urbana no Brasil, podemos perceber um grave problema, haja vista não só a péssima qualidade do transporte público, mas também ao grande número de veículos novos nas ruas.    Em relação à péssima qualidade do transporte público, podemos citar o tempo em que o brasileiro que mora em uma grande cidade leva para chegar ao trabalho. Em São Paulo um trabalhador perde por semana cerca de 28 horas no trânsito ida e volta para casa, já no Japão apesar de ter uma população bem maior que a nossa nas grandes capitais esses tempo cai pela metade cerca de 14 horas ida e volta para casa.    Além disso, a grande quantidade de veículos novos nas ruas que é um reflexo do aumento do poder aquisitivo do brasileiro, e do reconhecimento de que o transporte público não atende aos seus anseios, leva o cidadão mesmo com dificuldades a adquirir um transporte o que incha mais ainda a cidade. Quanto mais transportes, mais trânsito, mais poluição e mais caos. Dois carros juntos tem o mesmo tamanho de um ônibus que leva 44 pessoas no conforto, já os dois carros levaria  só 10 pessoas.    Em virtude do que foi mencionado, é dever do Estado lutar pela qualidade do transporte público das pequenas e grandes cidades, investir em mais conforto para o cidadão que o usa. Somado a isso, fazer a integração entre ônibus, vans e metrôs para que a passagem tenha o mesmo valor, e que se aumente o número desses transportes em horários de pico. Ademais, climatizar e oferecer internet gratuita, para os usuários se distraírem um pouco durante a viagem. Sem esquecer de políticas educativas para mostrar ao cidadão quem nem sempre ter um transporte particular significa ter mais mobilidade, conforto e qualidade de vida.