Enviada em: 18/09/2017

Congestionamentos inacabáveis nas vias. Transporte coletivo superlotado. Estresse constante. Poluição em larga escala. Essas são imagens do dia a dia dos brasileiros que precisam se deslocar para trabalhar, estudar, etc. Isso são algumas consequências da urbanização acelerada e desordenada que teve ênfase na década de 1950. E hoje é um dos principais problemas que o País vivencia. Então, se não criarem novas alternativas a fim de minimizar esse transtorno será complicado da constituição cidadã garantir o direito de ir e vir.       Hoje, as grandes metrópoles brasileiras, conseguiram contrariar a teoria de Newton, pois duas pessoas podem ocupar o mesmo lugar no ônibus. Vale ressaltar, que no final do século XX o Brasil deixou de ser rural para se tornar urbano. No entanto, as cidades não acompanharam esse crescimento populacional. Desse modo, a população economicamente ativa é a mais prejudicada, já que precisa se deslocar muitas vezes da região metropolitana para os centros; e isso gera estresse no trabalho e na vida social que contribui para a diminuição da expectativa de vida. Os carros, a princípio foram a solução. Entretanto, serviu apenas para dar conforto à algumas pessoas e gerar mais congestionamentos nas rodovias.       É notório que a ideia de Juscelino Kubitschek de desenvolver o País 50 anos em 05, fez com que hoje se discuta a mobilidade urbana. Os Paulistanos, por exemplo, passam em média 45 dia do ano no trânsito. Produtividade, desempenho e saúde: estes são fatores afetados quando se fala principalmente em estudar e trabalhar.        Portanto, o Estado deve incentivar a população a usar o transporte coletivo, todavia deve oferecer qualidade: rapidez, conforto, segurança, preço acessível a todas as pessoas. Além disso, esse sistema de transporte deve ser multimodais, por exemplo, metrô, ônibus e bicicletas. Com isso, será possível se movimentar com mais facilidade, além de diminuir o estresse e a poluição. Ademais, aumentaria significativamente a expectativa de vida dos cidadãos.