O movimento pendular que ocorreu no início do processo de industrialização brasileira era realizado em poucos minutos pela proximidade geográfica entre moradias e industrias. Atualmente,esse deslocamento tem gerado um grande transtorno para os cidadãos que ficam horas em grandes congestionamentos. A partir desse contexto,cabe explorar os motivos que levam a falta de mobilidade urbana nos grandes centros. Em primeiro lugar, percebe-se que muitos motoristas optam por veículos particulares para se deslocarem até o trabalho por motivos de segurança e conforto. Além disso, os altos preços das passagens cobradas pelas empresas de transporte público tornam inviáveis o custeio das mesmas pelos usuários,pois há uma dedução significativa do salário bruto mensal. A manifestação popular ocorrida em 2013 em prol de melhorias dos serviços prestados tiveram repercussão nacional através das mídias sociais. Segundo o IBGE, grande parte da população dos centros urbanos destinam cerca de uma hora e meia no deslocamento de casa até o trabalho. Somado a essa questão, o aumento do número de pessoas deslocando-se para os grandes centros em busca de emprego gera danos ao ambiental. Prova disso é que, a queima de combustível fóssil liberando monóxido de carbono no ar atmosférico favorece para o agravamento do efeito estufa e precipitação de chuva ácida. A falta de conscientização acerca dos impactos ambientais e consequente desequilíbrio de determinados ecossistemas são temas de discussão nos encontros promovidos pela ONU, visando a sustentabilidade do planeta. Fica claro portanto que,mudanças são necessárias a fim de minimizar os impactos ambientais gerados pela ação do homem acerca desse processo de urbanização. O incentivo de caronas solidárias por meio das empresas e um acordo de flexibilização da jornada de trabalho com intuito de diminuir a aglomeração de pessoas no horários de pico.