Enviada em: 17/10/2017

Caos contemporâneo           Na segunda metade do século XX, o governo do presidente Juscelino Kubitschek investiu maciçamente na construção de estradas. Além disso, houve abertura do mercado interno para as multinacionais da indústria automobilística. Esses fatores determinaram o sistema rodoviário como principal meio de locomoção do Brasil. Contudo, a infraestrutura das cidades não acompanhou o crescimento demográfico.          Nesse contexto, com expansão industrial e a consequente intensificação do êxodo rural, ocorreu o crescimento desordenado das metrópoles, produzindo o efeito conhecido como "macrocefalia urbana". Esse fenômeno ocorre quando a infraestrutura não consegue suprir as necessidades da população. Por conseguinte, devido à falta de planejamento dos governos municipais, os problemas de mobilidade urbana são visivelmente afetados.                    Ademais, o déficit no setor de transporte público estimulou a população a comprar veículos particulares, aumentando consideravelmente a frota de veículos. Com isso, houve também o aumento da poluição ambiental por emissão de gases nocivos, como dióxido de carbônico e monóxido de carbono, principais responsáveis pela intensificação do efeito estufa. Nesse sentido, é fundamental a adoção de outros modais como opção de transporte dentro dos centros urbanos.                        Destarte, com o acelerado crescimento populacional, são inevitáveis os problemas de locomoção. Entretanto, é possível minimizar esses efeitos por meio da utilização de meios alternativos, como a bicicleta. Deve haver, portanto, uma iniciativa dos governos municipais ao uso desse meio de transporte. Essa medida deve ser feita por meio da construção de ciclovias dentro das ruas e avenidas das cidades, pois, além de dinamizar o fluxo de pessoas, também reduzirá a liberação de poluentes para a atmosfera.