Enviada em: 23/09/2017

Segundo Platão defendia,o importante não é apenas viver, mas viver bem. A frase do célebre filósofo deixa nítido que a qualidade de vida é primordial para o ser humano.No entanto,o que se tem vislumbrado no Brasil é o oposto dessa premissa,haja vista que a população brasileira ainda encontra impedimentos para se locomover com facilidade nas grandes cidades, pois a mobilidade urbana ainda é um desafio a ser enfrentado, que encontra entrave devido ao tipo de modal escolhido e a ineficácia do transporte público.   É indubitável que a herança histórica brasileira contribuiu de maneira expressiva para tal problemática,visto que a política desenvolvimentista adota pelo governo de Juscelino Kubitschek, na qual priorizou o sistema rodoviário de transporte em detrimento dos demais, ocasionou a dependência por esse tipo de locomoção.Desse modo, os inúmeros tipos de modais como aquaviário e o ferroviário foram deixados de lados pela administração pública,e em decorrência disso,houve um aumento excessivo de carros nas ruas,dificultando a mobilidade urbana.   Outrossim, a ineficiência do transporte coletivo acarreta esse dilema vivenciado pela sociedade,visto que o governo brasileiro não investi a quantidade necessária de recursos para melhoria desse serviço público.Em conseguinte,a frota oferecida pelas empresas rodoviárias não atende a grande demanda da população.Dessa forma, os passageiros, têm grande parte de suas vidas desperdiçadas a espera de locomoção,gerando assim o estresse,que já faz parte do cotidiano das pessoas que necessitam utilizam esse tipo de veículo.   São necessárias,portanto,medidas para reverter essa situação.O Governo Federal deve destinar uma maior quantidade de recursos à construção de ciclovias,hidrovias e ferrovias,com o fito de integrar os diversos tipos de modais.Ademais,o Ministério do Transporte precisa fornecer subsídios fiscais às empresas de ônibus,para que essas possam aumentar sua frota,e com isso oferecer uma maior mobilidade às pessoas.