A mobilidade urbana, no Brasil, já é um dilema nacional. Em várias regiões brasileiras, principalmente nas grandes metrópoles, o crescente número de carros nas ruas, nas avenidas altera a qualidade de vida das pessoas. Entretanto, utilizar o transporte público é algo temido por muitos. De acordo com, ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, uma ação política é indispensável para melhorar os deslocamentos nas cidades. Sabe-se que quanto mais veículos nas ruas, mais combustíveis fósseis são utilizados e mais polui-se o ar. Recentemente a reportagem da Revista Exame mostrou que o ar de São Paulo mata mais que acidente de trânsito e câncer de mama e que passar pelo menos duas horas exposto ao trânsito na capital equivale a fumar um cigarro. Logo, percebe-se que a desordem urbana pode afetar a vitalidade das pessoas e ainda, aumentar os gastos com saúde pública. Embora ação mundial como "um dia sem carro" incentive o uso do transporte público, só quem de fato precisa opta por ele, no Brasil. Salva exceção da cidade de Curitiba, o transporte público do país é precário e inseguro. Em São Paulo, em plena avenida Paulista, mulher é assediada dentro de ônibus. Já no Recife, terminais e ônibus lotados, principalmente em horários de pico, deixa os usuários insatisfeitos. Desse modo, as pessoas, que possuem automóveis, sentem-se mais confortáveis e seguras nele mesmo enfrentando longas filas de congestionamento. Portanto, para encarar os desafios da mobilidade urbana dessas capitais é preciso estratégias privadas e públicas. Dessa maneira, no caso de São Paulo, a carona solidária é um meio de reduzir os números de veículos circulantes que por consequência reduziria poluição do ar afetando assim, menos a qualidade de vida das pessoas. Logo, o governo estadual do Recife deve aumentar a frota de ônibus para desse modo, desafogar os terminais e os ônibus proporcionando uma maior satisfação para os passageiros. Logo, uma locomobilidade benéfica aos brasileiros.