Enviada em: 30/09/2017

Fileiras enormes de carros. Trânsito parado. Congestionamentos que duram horas. É a situação de diversas cidades brasileiras e, em vista disso, a discussão sobre a modalidade urbana no Brasil tem se tornado essencial. De acordo com a primeira lei de Newton, um corpo tende a permanecer como está até que uma força resultante atue sobre ele, o que ocorre com essa problemática, visto que ela subsistirá se não houver uma melhora da qualidade dos transportes públicos e um planejamento das cidades.   Ademais, pode-se atribuir a crise na mobilidade urbana no Brasil à péssima condição dos transportes públicos, que, além de haver poucas opções, muitas vezes estão com os assentos quebrados, não estão preparados para o uso de pessoas com deficiência ou estão em quantidades menores que a procura. Além disso, tanto nas paradas de ônibus e metrôs quanto dentro desses meios a segurança é mínima, o que faz com que muitas pessoas prefiram utilizar o transporte individual.   Outrossim, a falta de planejamento das cidades na diversidade  de meios de locomoção como trens, ciclovias e metrôs, fez com que houvesse uma sobrecarga nos ônibus. Também, a herança rodoviarista do país, contribuiu para o acúmulo de investimentos nessa área e em caminhões que atrapalham ainda mais o trânsito. Foi seguindo o caminho oposto que o Japão conseguiu ser considerado um dos países com a melhor mobilidade urbana do mundo.     Diante do exposto, cumpre assinalar que deve haver uma intervenção do Governo Federal, por meio do Ministério do Planejamento, a respeito do incremento de novos meios de locomoção e vias, como as ciclofaixas, a fim de que tenha um alívio nos meios de transportes existentes e assim melhore a mobilidade urbana. Às Prefeituras, a garantia da segurança nesses locais para que as pessoas se sintam seguras ao utilizar um transporte público e comecem a usar cada vez menos os individuais.