Enviada em: 25/09/2017

A mobilidade urbana refere-se às condições de deslocamento da população no espaço geográfico, tem-se tornado um dilema devido ao aumento do trânsito nas grandes cidades, causados pela má qualidade do transporte público brasileiro e a herança histórica da política rodoviária, que incentivam o crescimento de veículos individuais nas ruas.  De acordo com pesquisas realizadas pelo IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, nos anos de 2011 e 2012, revelaram um quadro negativo, com avaliações do transporte coletivo como "péssimo ou ruim" que ultrapassaram 60%. A precariedade e a super lotação são algumas das principais queixas da população.  Hoje no Brasil, o transporte rodoviário é a principal forma de transportar cargas no país, provocando um inchaço de veículos de grande porte nas cidades, herança histórica deixada pelo rodovismo do ex-presidente Washington Luís, que afirmava que, "Governar é povoar, mas não se povoa sem se abrir as estradas, e de todos as espécias, governar é, pois fazer estradas".  Dado o exposto, faz-se necessário que os Municípios, responsáveis por administrar o transporte coletivo, invista em melhorias nos seus serviços incentivando assim que as pessoas optem pelo uso dele ao invés de automóveis individuais, que o Ministério da Saúde crie campanhas para mostrar como o aumento de carros nas ruas prejudica a saúde, tratando assim a mobilidade urbana como um questão de saúde pública, e por fim, que o Governo Federal desenvolva campanhas incentivando o uso de transporte alternativos, como a bicicleta por exemplo.