Enviada em: 28/09/2017

A liberdade de locomoção é um direito inerente ao cidadão brasileiro, assegurado na constituição de 1988, que se encontra no artigo 5º, entretanto com o cenário caótico nas ruas principalmente das grandes cidades esse direito parece ser efetivo apenas na teoria.   Desde Washington Luís em 1920, cuja a frase de campanha era basicamente ''governar é abrir estradas'' lema também usado ao longo do século XX com o governo de Juscelino Kubitschek, governo que o brasil realmente começou a investir em rodovias. Desde então uma política sem planejamento, priorizando esse modal e colando os demais em segundo plano, consequentemente acarretando uma série de problemas no século XXI, como o paradigma do carro particular, que torna cada vez mais um inchaço no trânsito e implica diretamente nos impactos ambientais ao que se refere a emissões de CO2.   Em 2013 iniciou em São Paulo, manifestações que reivindicavam o aumento das passagens, ação adotada por outras cidades brasileiras, a sociedade já vinha dando sinais que não era somente por 20 centavos. Uma série de problemas no cotidiano que o brasileiro enfrenta para ir e vir, com superlotação de ônibus, calçadas irregulares das quais não há segurança nenhuma em transitar para pedestres, ou ciclofaixas, nem acessibilidade adequada aos deficientes, são serviços de má qualidade, lento, ineficiente e insuficiente para atender toda a população.   Dessa forma, é necessário que haja investimento maiores, inciativas públicas e privadas devem priorizar o gerenciamento de transporte de massa, acima de tudo sobre os trilhos, atendendo as necessidades dos seus usuários, de forma sustentável, respeitando o meio ambiente, visando também modelos de minimização de exclusão social, tornando mais democrático e permitindo os acessos de todos os modos.