Enviada em: 27/09/2017

A Segunda Revolução Industrial, com a invenção do automóvel, objetivava facilitar o deslocamento humano por meio do uso das novas tecnologias. Entretanto, não ocorreu como previsto. No Brasil, hodiernamente, a questão da mobilidade urbana gera desafios para combater problemas, como a dificuldade de locomoção dos pedestres no meio urbano e os engarrafamentos, sendo necessário medidas para solucionar esse fato inercial.      No que se refere a problemática em questão, pode-se tomar como ponto inicial a ser ressaltado a dificuldade de locomoção dos pedestres no ambiente urbano. Esta apresenta, geralmente, precariedade em projetos como passarelas sobre as rodovias e a falta de sinaleiras em lugares de maior fluxo populacional. Tal fato é resultado da administração incorreta do dinheiro público arrecadado por meio de impostos que deveria ser direcionado para a criação projetos. Isso acaba afetando diretamente a vida dos indivíduos, haja vista que muitos são demitidos dos seus trabalhos por consequência de atrasos.        Não obstante, o engarrafamento nas grandes cidades, por causa do uso excessivo de transportes individuais, também é um fator importante. Segundo dados da Associação Nacional dos Transportes Públicos, um ônibus transporta em média 80 passageiros e ocupa o espaço de dois automóveis, enquanto um carro individual suporta no máximo cinco pessoas e ainda assim é o mais utilizado no trânsito. Isto é, a opção pelo transporte próprio acaba agravando o fluxo do tráfego das cidades, consequência da cultura consumista ainda presente aos brasileiros.        Infere-se, portanto, dos desafios da mobilidade urbana no Brasil. Logo, o Governo, por meio do Ministério das Obras Públicas, deve implantar passarelas aéreas e sinaleiras nos meios conturbados, para melhorar o deslocamento da população, resolvendo esse problema. Ademais, as ONG's, por meio da internet, devem criar campanhas apoiando o uso do transporte público, para melhorar o tráfego e a superlotação das rodovias.