Enviada em: 02/11/2017

A mobilidade urbana origina adversidades enfrentadas pelos milhões de brasileiros diariamente. Nessa perspectiva, a partir dos anos de 1956 com o Governo de Juscelino Kubitschek, a cultura da utilização de carros na população se tornou muito presente. Contudo, a falta de planejamento urbano, em consonância com a falta de consciência da população a respeito dos meios de transporte corroboram para o atual cenário.                    Ademais, o objetivo de Juscelino Kubitschek com o projeto de governo rodoviarista, era propiciar um maior desenvolvimento econômico no país. Todavia, apesar dos avanços da nação na construção de novas estradas, as consequências de um plano que visava apenas o capital perduram até os dias contemporâneos. As cidades estão cada vez mais sem espaço, o transporte público do Brasil é inseguro, de má qualidade, o que corrobora para os grandes aglomerados urbanos.    Outrossim, a população brasileira faz um mau uso dos meios de transportes disponíveis, uma parcela significativa das pessoas não usam o transporte público, em virtude de um determinado preconceito com os usuários que utilizam meios de deslocamento coletivos. Nesse sentido, o uso excessivo de carros provoca impactos ambientais, visto que 25% da poluição atmosférica provém dos automóveis.     Os desafios da mobilidade urbana no Brasil, portanto, tratam-se de máculas que devem ser solucionadas gradativamente. Nesse ínterim, é necessário que o Governo Federal, por meio do Poder Executivo, implemente políticas públicas de reformas nas vias urbanas e aumente a presença da guarda municipal nos transportes públicos. Além disso, o Ministério da Educação deve implementar aulas com especialistas no assunto, a fim de conscientizar e orientar os estudantes.