Enviada em: 27/09/2017

Em Londres, na Inglaterra, foi legalizada a proibição de automóveis pessoais no centro da cidade, podendo apenas circular, ônibus, táxis, bicicletas e outros transportes de uso público. Entretanto, a realidade hodierna da mobilidade urbana no Brasil gera desafios. Isto é, a falta de projetos resultam em problemas, como engarrafamentos nas cidades e a dificuldade de locomoção dos pedestres, sendo necessário mudanças.     No que se refere a problemática em questão, pode-se tomar como primeiro ponto a ser ressaltado os obstáculos relacionados aos engarramentos nas grandes cidades. Esse empecilho, geralmente, é resultado da má organização do trânsito feito pelos órgãos governamentais responsáveis, como falta de projetos, investimentos e administração do urbanismo. Também o problema advém por meio dos próprios motoristas, uma vez que o excesso do uso de transportes individuais, como carros, prejudica o tráfego brasileiro e acaba atrapalhando a população no desenvolvimento de suas ações cotidianas, como relata a jornalista Luísa Zottis, "O motorista de hoje certamente será o pedestre de amanhã".       Não obstante, a dificuldade de locomoção dos pedestres também é um problema. Segundo dados do IBGE de 2011, cerca de 2 milhões de deficientes físicos apresentam dificuldades para se locomoverem pelas ruas do Rio de Janeiro. Ou seja, a precariedade de calçadas adaptadas às necessidades dos indivíduos, passarelas aéreas, faixa de pedestres e sinaleiras, somam obstáculos aos problemas de movimentações pessoais.        Infere-se, portanto, dos desafios da mobilidade urbana no Brasil. Dessa forma, o Governo, por meio da Receita Federal, deve direcionar parte dos impostos arrecadados para o desenvolvimento de projetos como o aumento de avenidas, disponibilização de bicicletas públicas e contratações de especialistas no assunto mobilidade urbana. Ademais, os cidadãos, por meio da internet e de manifestações, devem exigir melhorias de locomoção, como rampas para deficientes, passarelas nas rodovias e um maior numero de sinaleiras, para futuramente resolver esse problema.