Enviada em: 28/09/2017

Com a chegada da indústria no Brasil e das tecnologias no campo, o êxodo rural se intensificou, tornando as cidades cada vez mais populosas. Com isso, devido ao grande número de pessoas e de automóveis, e também à falta de um transporte coletivo eficiente, a mobilidade se tornou um problema.   Em seu plano de metas, Juscelino Kubitschek incentivou o setor automobilístico e  a construção de rodovias, para fazer o país crescer. Entretanto, atualmente, essa cultura rodoviária ainda está muito presente, já que possuir um carro faz parte dos sonhos de vários cidadãos, refletindo no número de automóveis, que é muito elevado, de aproximadamente 1 para 5 habitantes no Brasil. Fato que  acaba causando o trânsito, principal dificultador da mobilidade urbana.   Além disso, outro fator que dificulta a locomoção das pessoas é um transporte coletivo deficiente. Com ônibus, muitas vezes, carregando um número de pessoas a mais que o permitido, causando o desconforto dos passageiros. Ademais não apresentar um transporte ferroviário bem desenvolvido, diferentemente de Londres e Nova Iorque, por exemplo, que encontraram nas redes de trens e metros, uma ótima alternativa para o transporte de seus cidadãos, diminuindo o trânsito e melhorando suas qualidades de vida.   Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para melhorar esse problema que impacta diariamente na vida da população. Sendo assim, um maior investimento da receita, por parte do Ministério do Transporte, em transportes ferroviários, diminuindo, dessa forma, o número de automóveis em circulação. Além de ações individuais, usando transportes alternativos para se locomoverem, como bicicletas por exemplo, ajudando a melhorar a qualidade de vida desses centros urbanos.