Enviada em: 29/09/2017

No documentário ''Bike x Cars'', é mostrada a caótica mobilidade dos ciclistas em grandes avenidas pelo mundo. Analogamente, no Brasil também há muitos desafios acerca da mobilidade urbana. Dentre eles, pode-se ressaltar o constante congestionamento provocado pelos carros, culminando numa grande quantidade de gases emitidos na atmosfera.  É indubitável que o causador das dificuldades do tráfego atualmente é o excesso de carros, uma vez que a população se vê insatisfeita com o transporte público, investindo em veículos particulares. Assim, há enchente de automóveis de pequeno porte, que carregam poucas pessoas, culminando no dificultoso trânsito. De fato, segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos, um carro transporta, em média, 1,4 pessoa, enquanto um ônibus pode levar 80 pessoas. Diante disso, é visível que a quantidades de veículos e a situação dos meios de locomoção públicos são impasses que merecem atenção na sociedade brasileira.  Outrossim, o maior efeito do excesso de meios de transportes é a poluição atmosférica devido à queima de gasolina, visto que a emissão de gases por carros e motos aumentou em 192% desde 1990, de acordo com o Instituto de Energia e Meio Ambiente. Dessa forma, tem a maior probabilidade de doenças respiratórias, que diminui substancialmente a qualidade de vida do indivíduo. Dito isso, fica claro que é preciso rever os modos de mobilidade da população de modo que prejudique menos o meio ambiente. Logo, medidas são necessárias para melhorar a mobilidade urbana brasileira. Por isso, é imperioso que o Ministério dos Transportes use de seus fundos para construção de metrôs e aquaviários a fim de ter meios de transporte público fora das rodovias, diminuindo o uso de ônibus. Ademais, a mídia deve incentivar, por meio de campanhas em universidades e empresas, o uso de aplicativos de carona solidária para diminuir a quantidade de carros nas ruas, sendo relevante, ainda que o Estado deve direcionar seus recursos para implantação de projetos similares ao de bicicletas compartilhadas, visando menor impacto ambiental.