Enviada em: 29/09/2017

Historicamente, as políticas de mobilidade urbana não acompanharam o acelerado processo de urbano-metropolização e foi marcado por um longo período de ausência de massa e motorização individual, o qual determinou o modo em que vivemos.       Em contrapartida com incentivos do governo federal para o mercado automobilístico se propiciou a baixa qualidade no transporte público, fustigando o aumento de números de carros, os que causam acidentes, congestionamentos e engarrafamentos.       Indubitavelmente por existir uma enorme desigualdade de acesso ao sistema de mobilidade urbana é de se atentar que famílias com maior situação socioeconômica tem mais facilidade na locomoção. Ademais, serviços e infraestrutura são mais desempenhados nessas áreas. Dessa maneira é de se atentar que a mobilidade urbana é determinada pelo local de moradia deixando de lado o princípio da isonomia ao qual todos devem ser tratados da mesma forma.       Por consequência, com a assaz emissão de gases poluentes, é notório se observar a propiciação na baixa da qualidade de vida, tais como problemas ambientais e índice para desenvolvimento de doenças respiratórias e neurológicas.       Destarte, é notório certas incertezas sobre a mobilidade urbana. Não se resta dúvida de que é necessário que o governo atenda grupos sociais de baixa renda, conforme a lei da mobilidade urbana é necessário também, que chegue infraestrutura e serviços ao tal. Além do mais, melhora na qualidade de transporte público, a fim de que mais pessoas possam usá-lo e a diminuição do fluxo de carros. Ademais, a construção de ciclovias para que haja mais segurança e também que a mídia promova campanhas para o uso de transportes alternativos e não poluentes.