Materiais:
Enviada em: 01/10/2017

É indubitável que a mobilidade urbana no Brasil faceja infindos desafios provenientes de herança histórica. No século XX, o plano de metas implantado no Governo de Juscelino Kubitschek(1956-1961) visava mudar o cenário brasileiro e foi o que aconteceu com a chegada de várias industrias, entre elas destaca-se a área automobilística que com o passar das décadas cresceu gradativamente, podendo ser citada como início dos reptos enfrentados na contemporaneidade. Nesse contexto, surge a problemática da mobilidade urbana que persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela ineficácia de leis, seja pela insuficiência do governo.   Em primeira análise, os desafios enfrentados em relação a mobilidade urbana advém de diversos precedentes, entre eles destaca-se a ineficácia de leis que vise priorizar o cidadão ao invés do automóvel. Com ênfase, a crescente demanda de veículos nos grandes centros urbanos dimana da valorização do governo a viatura, que está relacionada a facilidade de comprar um automóvel com empréstimos em bancos autorizados pelo governo, a demasiada circulação de veículos vem ocasionando preocupação, já que interfere diretamente na vida do cidadão de forma negativa como a perda de tempo no trânsito, obrigando o individuo a acordar mais cedo que o normal para não enfrentar engarrafamento.    Em segunda instância, também dão subterfúgios ao quadro vigente insuficiências governamentais quanto ao investimento em transportes públicos. Neste cenário, o número de veículos individuais vem aditando, sendo que o uso de transportes públicos diminuiria consideravelmente os engarramentos nas grandes cidades pela sua alta capacidade de transportar muitas pessoas, contudo com a falta de investimentos do governo em relação a melhoria na qualidade dos ônibus públicos corrobora para a persistência do impasse.    De modo exposto, percebe-se que o problema em relação a mobilidade urbana carece ser solucionado. É mister, portanto, que o Estado com seu poder Legislativo criei leis mais eficientes que priorizem o cidadão invés do automóvel, com objetivo de fornecer mais acessibilidade ao cidadão nas ruas e avenidas urbanas. Ademais, é de suma importância que o Governo Federal invista subsídios na área de transportes públicos, oferecendo aos cidadãos mais qualidade e instigando-os a opção de uso ao mesmo. Além disso é imperioso que a mídia, por meio de seriados, novelas e redes sociais transmita e propague a necessidade da conscientização social pois muitas famílias possuem mais de um automóvel sem necessidade. Quiça, dessa forma, possamos ter um Brasil mais acessível  e conscientizado para viver como Platão explana, que é viver bem.