Enviada em: 13/10/2017

No Brasil, há desafios para se garantir uma boa mobilidade urbana. Nesse sentido, alguns fatores colaboram para o trânsito caótico, como: a falta de preocupação de alguns cidadãos com o assunto; e o incentivo para a venda de automóveis, por parte do governo. Dessa forma, a consequência é o congestionamento no tráfego de veículos.   É fundamental pontuar, de início, que o Governo, por meio da mídia, influência o indivíduo a comprar um automóvel para este adquirir status. Nesse contexto, esse argumento se enquadra conceito denominado pelo sociólogo Émile Durkheim de "Fato Social", em que o cidadão é coagido por algo exterior par agir de determinado modo, neste caso comprar um carro ou moto, ou seja, um automóvel para obter status social. Por conseguinte, a tendência é a mobilidade urbana ficar cada vez mais estática.     Vale ressaltar, que tal problema persistirá, enquanto houver pouca preocupação, por parte da população. Conforme a teoria alemã da "Atitude Blasé" de Georg Simmel, se a maioria das pessoas não se importarem com as mazelas sociais ao seu redor, elas permanecerão constantes, ou melhor, não serão resolvidas. Sendo assim, esse pensamento demonstra a demasiada despreocupação de muitos cidadãos com o entrave, isto é, tratam o assunto com indiferença, o que prejudica a mobilidade urbana.      Diante disso, é evidente que há entraves para se garantir uma mobilidade no trânsito de qualidade. Portanto, faz-se necessário o incentivo ao uso de meios sustentáveis de transportes como a bicicleta ao invés de automóveis, por meio dos meios de comunicação como a internet e mídia, a fim de que haja fluidez no trânsito. Ademais, é crucial que haja manifestações pacíficas por parte da população sobre o Estado, para que este faça medidas para melhorar a mobilidade urbana como aumentar o número de ciclovias e ciclo faixas, para que se tenha melhor mobilidade no trânsito. Assim, o país melhorará a qualidade de vida das pessoas em relação a mobilidade urbana.