Segundo Pablo Picasso, "A arte é uma mentira que nos faz compreender a verdade". Todavia, desde os tempos remotos que a produção artística sofrera repressão. Destarte, ainda nos dias de hoje a falta de recursos disponibilizados pelo Governo, propiciam a limitação dos artistas. Antes de tudo, é necessário constatar que com a chegada dos portugueses no Brasil, sobretudo com a tentativa dos jesuítas na aculturação imposta aos índios, promovera a inibição das danças e rituais. Analogamente, ainda houve o Estado novo e a Ditadura Militar , aquele por meio do DIP- Departamento de Imprensa e Propaganda - e este através de torturas e exílios, como o do cantor baiano Caetano Veloso. Ou seja, tinham como objetivo censurar músicas e produções artísticas que eram destinadas as denúncias sociais. Somando a isso, nos dias de hoje a arte sofre com a insuficiência de verbas do Estado. De modo que, para as apresentações ocorrerem os artistas precisam disponibilizarem recursos, os quais muitas vezes saem dos seus próprios bolsos. Outrossim, a falta de políticas públicas relacionada ao grafite desfavorecem os jovens periféricos, pois recorrem a pichação para criticar a sociedade atual e ter visibilidade. Logo, faz-se necessário a abordagem dessa problemática. Cabendo ao Governo, em parceria com o Poder Legislativo na homologação da lei que direcione o aumento de verbas, nas cidades, destinadas a produção artística. Paralelamente, convém ao Ministério da Educação na contratação de professores, principalmente em escolas públicas, a fim de ensinar aos jovens periféricos a se expressarem por meio de músicas e peças teatrais - fazendo, então, jus ao pensamento de Pablo Picasso.