Enviada em: 06/05/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro.No entanto, quando se observa as dificuldades da produção artística, no Brasil, hordienamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela falta de investimento e infraestrutura dos centros de arte pelo governo local, seja pela falta de interesse da população para com manifestações artístiscas.Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.    É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema.Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade.De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a não aplicação e o não suporte financeiro aos artistas rompe essa harmonia, haja vista que artistas, músicos e pintores têm encontrado dificuldades financeiras e sociais.       Outrossim, destaca-se ainda a falta de atenção por parte da população para com os movimentos de arte como peças teatrais, concertos musicais e exposições como impulsionador do problema.De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotado de esterioridade, generalidade e coercitividade.Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que é necessário um maior estímulo da sociedade para as produções artísticas a fim de amenizar esse problema.       É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um país melhor.Destarte, os senadores e deputados federais de cada estado brasileiro devem investir verbas suficientes em artes e progamas culturais locais, promovendo assim uma melhoria nesse setor.Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas,  e essas mudam o mundo.Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam sobre a importância da arte e a importância de sua valorização na sociedade, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.