Enviada em: 27/06/2017

A arte é uma forma de expressão que vai além dos sentimentos, podendo apresentar a história de um povo. Infelizmente, no Brasil, os movimentos artísticos estão sendo oprimidos pelo próprio Governo. Com isso, surge os desafios do fazer arte, no qual, estão arraigados à realidade do país, seja pela falta de informação dos governantes, seja pelos problemas sociais.   É indubitável que a leiguice dos políticos brasileiros esteja entre as causas do problema. A identificação do artístico, geralmente, é definida pela beleza, no entanto, esse é um meio abstrato de julgamento. Por isso, uma medida polêmica decretada por João Dória Junior, atual prefeito de São Paulo, vem incomodando uma parcela social. A operação "Cidade Limpa" vem protagonizando cenas de destruição à arte e cultura ao destruir grafites e pichações em muros da cidade, que é considerada um dos polos do grafite. Esse ato fere a cultura brasileira, a liberdade de expressão e transforma essa "Selva de Pedra" em uma cidade cheia de concreto e cinza.    Outrossim, destaca-se a voz do povo tentando a democracia. É notável o esforço dos artistas urbanos, como afirmava Abraham Lincoln, de tornar esse governo "...para o povo", com frases que mostram a indignação de como a cidade está sendo governada e da má condição social que estão vivendo. A nível nacional pode ser citado como exemplo, os primeiros grafites feitos para apoiar as "Diretas Já".    Entende-se, que os atuais problemas dos artistas no Brasil ainda é, portanto, fruto da ignorância dos governantes e do desrespeito com a cidadania. Logo, é necessário que o Ministério da Cultura desenvolva ações para disseminar as diferentes formas de arte e o seu conceito, por meio de palestras, bienais, exposições nos centros das cidades e, além disso, promover oficinas de arte com os mais variados grupos de pessoas. Também é necessária a participação do Governo para poder fiscalizar o trabalho de políticos, e assim, poder resolver os problemas da sociedade.