Enviada em: 22/06/2017

A arte é uma representação do mundo cultural e social de um grupo de pessoas. Quando estes são marginalizados do ambiente urbano, através de reduzidas oportunidades econômicas, encontram no grafite e na pichação um meio de expressão. Por isso, precisamos conciliar os interesses de instituições públicas com esses grupos.  O homem é um ser cultural. Todo o indivíduo anseia por expressar suas emoções e convicções interiores. No início artístico do homem moderno, pintura me cavernas relatavam momentos de seu cotidiano, como a caça de animais. Isso refletia o mundo do ser humano da época. Atualmente, classes mais baixas da população possuem pouco acesso a meios materiais e humanos para a produção cultural. Assim sendo, serve de válvula de escape dessa situação.  Nesse aspecto, ao invés do poder público desenvolver políticas de integração desses grupos, utiliza-se do aparato policial como ferramente repressiva. Consequentemente, muitos pichadores sofrem de violência física e psicológica, marginalizando-os cada vez mais. Desse modo, alguns começam a se envolver em atividades criminosas, forçando a polícia a agir novamente. Certamente, criou-se um ciclo vicioso que não deveria existir por causa da arte.   Existem ações a serem tomadas que auxiliarão a resolver o impasse. A prefeitura deve criar eventos culturais, principalmente em regiões carentes, em que as pessoas possam mostrar a sua arte, como músicas, danças, desenhos e pinturas. Nas escolas, gincanas culturais podem ser realizadas com o mesmo intuito, fazendo com que o jovem tenha contato com esse universo das artes que ele normalmente não teria.  Por fim, a violência submetida aos pichadores não é justificada. Logo, eles devem ser inseridos em políticas municipais de inserção culturais. Locais públicos da cidades podem ser demarcados como áreas para grafitação. Também, deve ser criado um canal de comunicação entre eles com ONGs e empresas interessadas em seus trabalhos. Dessa maneira, teremos uma cidade mais inclusiva a todos.