Enviada em: 24/06/2017

Diversidade artística verde e amarela    Telas e muros, pincéis e latas, tintas e "sprays". Fazer arte no Brasil é um desafio, independente da forma, pois, assim como os artistas que se expressam de maneira mais formal, os que demonstram a sua arte com menos formalidade, encontram desafios como: preconceito, falta de investimento,  embargo político e criminalização de obras informais.     O preconceito  sobre a arte não poder ser um instrumento eficiente para a educação e a visão da sua utilização meramente para entretenimento, fazem com que o investimento nessa área se resuma à quantias relativamente pequenas, quando comparadas com outros setores; e prioritariamente destinadas a obras com poucos valores intelectuais.     Além disso, o embargo político à expressões artísticas, principalmente as que conscientizam a sociedade a respeito de direitos, e escândalos de corrupções, foram amplamente usados na ditadura militar de 1864, e são usados atualmente, de maneira menos explícita, como no caso da criação do "grafitódromo", local adequado para a expressão da arte de rua, onde consequentemente teria menos visibilidade.     Embora se afirme que a arte informal deva ser criminalizada, pois, estaria sendo feita em locais não permitidos, não se pode ignorar a importância desse movimento na formação cultural das periferias e na expressão de uma parcela da sociedade deixada em segundo plano pelos governantes.     Mostra-se imprescindível, portanto,  que o ministério da cultura, em conjunto com as prefeituras, atuem aumentando o investimento na produção artística: promovendo exposições a preços populares, criando programas de auxílio financeiro ao artistas com renda menor que um salário mínimo e oficializando locais públicos ,com alta visibilidade, para a expressão da arte de rua, de modo à facilitar a arte no Brasil e possibilitar maior aceitação da diversidade cultural do país.