Enviada em: 26/06/2017

Nas últimas décadas, a valorização da cultura artística no Brasil aumentou paulatinamente. Entretanto, ainda há impasses a serem vencidos na arte contemporânea, seja pela ausência de incentivo, seja pela disparidade na efetivação das leis.      Nessa perspectiva, o conhecimento da cultura artística, é imprescindível para a construção do indivíduo. Sendo assim, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, assegura a importância das aulas de arte, para  o desenvolvimento do senso crítico. Porém, a nova Reforma do Ensino Médio, determina que será obrigatório o conteúdo de artes apenas no ensino fundamental. Imersa nessa logística, de acordo com Aristóteles, a ética é adquirida por intermédio da aprendizagem. Nesse sentido, a ausência das aulas de artes durante todo o ensino básico, está intrinsecamente ligado no desconhecimento da arte, que por sua vez, interfere no desenvolvimento ético e moral.        É cabível enfatizar ainda que, segundo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, a Lei Rouanet, tem o objetivo de valorizar a produção artística no Brasil. Contudo, há um desequilíbrio na efetivação dessa lei, que por sua vez, há a disparidade na realização de projetos com pequeno recursos financeiros.            Destarte, em vista dos argumentos supracitados, é necessário, portanto que o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da cultura, incluam nas aulas conteúdos interdisciplinares por meio de atividades culturais que desenvolvam o conhecimento e o respeito cultural, com o fito de desenvolver o senso crítico nos jovens. Além disso, cabe ao Mnistério da Justiça, a fiscalização da Lei Rouanet, para promover a equidade na produção artística.