Enviada em: 24/06/2017

Analisando a Idade Antiga do Egito, se percebe inúmeras pinturas feitas com as mãos, essas pinturas revelam como viviam as sociedades daquela época, ajudando a entender as raízes dos povos de cada região, espalhada no globo. A produção artística, é mais do que um livro, quadro ou uma exposição, ela é uma forma de expressão, é história, é um legado material.    Quando tenta-se restringir qualquer forma de expressão artística, ocorre mesmo que inconscientemente, um controle da liberdade de manifestação, seja ela de cunho político, artístico e/ou cultural, e esse controle acaba com o passar do tempo trazendo manifestações e revindicações pela a liberdade de expressão. A história humana já comprovou que quando se tenta policiar, o que, como e onde um artista irá fazer seu trabalho, está se tentando controlar o que não pode ser controlado, o movimento artístico de uma determinada época.     No Brasil, a produção artística de rua, o chamado grafite, tem enfrentado uma certa incompreensão dos poderes executivo e legislativo, que procuram definir o que é arte, mesmo quando grandes filósofos e especialistas da área, até hoje em pleno século XXI não conseguiram fazer. Deve-se respeitar os locais públicos e privados, porém quando um artista de rua deixa mais bonito com sua arte, um viaduto é importante identificar se esse local estava abandonado pelo poder público ou não.     Identifica-se, portanto, que o governo precisa utilizar do bom senso, para perceber se uma pichação é uma arte ou manifesto e principalmente se foi pintado em um local abandonado por ele. Já a sociedade civil necessita aprender a respeitar a produção artística de rua, independentemente se goste ou não, pois em uma cidade existem inúmeras opiniões, lembra-se também que os artistas devem ter a consciência de onde estão se expressando, se o local de sua arte é adequado.