Enviada em: 26/06/2017

"É preciso correr muito para ficar no mesmo lugar se quiser chegar ao outro lado corra duas vezes mais."A partir dessa frase do renomado escritor,Lewis Carroll, é necessário duplicar os passos em rumo à valorização da produção artística,no Brasil.O fato é que,enfrentamos grandes desafios ,pois a maioria dos artistas não são incentivados pela população e pelo Estado ,dificultando a produção da arte.   A priori, é importante ressaltar que o país canarinho é fonte de uma vasta diversidade cultural,isto resulta em diferentes formas de expressões artísticas.Entretanto, essa pluralidade gera,as vezes, incompatibilidade de gostos ,por parte de uma parcela da população que não se enquadra em um determinado estilo artístico,e isso ,geralmente, reflete-se no ato de banalizar uma produção,preterindo uma em razão de outra.Um exemplo disso é a marginalização,por parte da maioria da sociedade,ao estilo de grafitagem.Isto é,os preconceitos,em relação as diferentes criações artísticas acabam sendo um dos grandes desafios,na arte.  Faz-se necessário salientar,ainda,que o Estado possui um papel vital,já que o seu incentivo torna a expressão artística mais valorizada.Nota-se que sobreviver de arte não é tão fácil,sobretudo para os artistas que estão em início de carreira,pois há uma grande falta de incentivo do governo com projetos permanentes.A maioria das realizações estatais em prol do universo artístico visa eventos isolados,como,datas comemorativas.Desse modo,as políticas de fomento à produção cultural são de grande importância,como a Lei Rouanet,que estimula a produção artística,mas um dos problemas dessa medida é a grande burocratização para os iniciantes.   Em suma,é necessário como diz Carroll,aumentar a velocidade em rumo a melhorias.A escola juntamente com a família,deve valorizar a pluralidade da arte,através de projetos e reuniões escolares,com os pais,que visem incluir os alunos com o mundo artístico.O Ministério da Cultura,também,deve incentivar mais os artistas,por meio de projetos que os integrem no mercado,como exposições,ajudando-os a viverem pela arte.