Enviada em: 26/06/2017

A Semana de Arte Moderna, em 1922, trouxe uma nova fase da arte para o Brasil e salientava a valorização da cultura nacionalista. Atualmente, existem diversas formas de expressões artísticas, como o grafite, todavia falta a valorização das produções artísticas e incentivo político e cultural.       Com o intuito de manifestar contra a situação política, durante a Ditadura Militar, surgiu o movimento Tropicalista, cujo a pintura, as músicas, danças e roupas driblavam a censura e revolucionavam a arte moderna da época. Logo, o Tropicalismo serviu de exemplo para a arte em forma de protesto. Certamente, a música sempre fez parte do entretenimento, porém é muita usada como ferramenta de crítica e liberdade, como por exemplo, a música “que pais é esse?” da banda Legião Urbana, na qual descreve casos de corrupção e mostra o descontentamento da população em relação ao contexto político do país.    Há também o grafite, uma arte urbana presente na sociedade brasileira, vindo principalmente da periferia, entretanto não é valorizada e nem incentivada, pois é vista como uma arte marginalizada. Além disso, muitos grafiteiros são espancados e impedidos de grafitar em determinados locais, aumentando a intolerância ao grafite.    Visto que existem dificuldades na produção de arte no Brasil, são imprescindíveis medidas para dissemina-la na sociedade. Portanto, o Ministério da Cultura deve implantar nas comunidades projetos sociais que estimulam a produção artística, como shows e exposições. Ademais, o Ministério da Educação deve implantar nas escolas festivais artísticos para aderir a arte no cotidiano escolar. Ainda mais, o Ministério da Justiça deve apoiar a liberdade de expressão artística de acordo com as leis, pois segundo o artigo 18, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo ser humano tem direito a liberdade de pensamento, consciência e religião.