Enviada em: 25/09/2017

Com o alvorecer do movimento Modernista no Brasil, no início do século XX, muitos artistas famosos se revelaram conservadores e antipáticos às novas tendências artísticas. Monteiro Lobato, por exemplo, criticou arduamente Anita Malfatti, representante brasileira do modernismo na pintura. Anos depois, sabe-se, infelizmente, que ainda há muitos percalços para o desenvolvimento da arte em nosso país.       Em primeira análise, deve-se reconhecer que o povo brasileiro não é, por tradição, culto. Nesse sentido, ele tem dificuldade em apreciar e compreender muitas correntes artísticas inovadoras. Entende-se, portanto, que a sociedade de nosso país não se demonstra um "terreno fértil" para o crescimento da arte. É necessário, por conseguinte, que seja incentivado - nas comunidades - um maior contato cultural e artístico dos indivíduos.       Além desse aspecto, o Estado brasileiro não viabiliza - de forma suficiente -, recursos para a produção de arte no Brasil. A lei Rouanet - por exemplo -, que oferece incentivos fiscais a mostras culturais país afora, mostra-se insuficiente nesse quesito. Logo, é papel do governo aumentar a cota de verba reservada para o investimento em trabalhos de artistas nacionais.       Conclui-se que, infelizmente, há inúmeros desafios referentes à produção artística no Brasil. Nesse sentido, cabe, ao Estado, um maior incentivo fiscal aos artistas do país. Eles poderão, desse modo, difundir cultura nação afora. É papel das comunidades, por sua vez, a percepção e consequente difusão da arte nacional, por meio de mostras e palestras. Será possível, dessa maneira, aprimorar o conhecimento artístico do brasileiro. Por fim, é necessário que o indivíduo busque se atualizar das novas tendências da arte, buscando informação em revistas e sites. O cidadão também deve demonstrar àqueles à sua volta a importância do conhecimento cultural. Espera-se, assim, que o povo evolua em conjunto com a produção artística nacional.