Enviada em: 29/09/2017

O ser humano sempre procurou de alguma forma inserir a arte no cotidiano, como a literatura, a música, a pintura, entre outras mazelas. Um exemplo disso foi o movimento Tropicalia, que por meio de canções, as pessoas lutavam pela conquista de seus direitos. Já nos dias atuais, apesar dela ser muito importante, poucos tomam conhecimento sobre isso e acabam julgando-a de maneira errada.   Em primeiro plano, perfaz-se como crucial apontar a arte como toda forma de exposição de sentimentos e do contexto cultural dos seres humanos. Logo, é possível dizer que ela está presente em tudo, caracterizando-se a uma maneira de expressão. Desse modo, parafraseando Richard Wollheim,  a arte é uma forma de vida. Assim, em âmbito global, ela ajuda na formação educacional das pessoas, ampliando o conhecimento e a sensibilidade, tornando os indivíduos mais criativos. Nesse viés, se conecta diretamente com o grafite, cujo objetivo se fundamenta em retratar a realidade das ruas.    No entanto, a medida que se distancia do erudito, tende ao vandalismo. Sob esse ângulo, o prefeito de São Paulo, Dória, mandou pintar vários muros selados de pichação, o que levantou uma polêmica sobre o assunto. Nessa conjuntura, esses debates giram em torno do choque e estranhamento causado pela estética dos grafites, principalmente pelo fato de fugirem dos estereótipos neoclássicos. Consequentemente, criam-se preconceitos onde os artistas são vistos como marginalizados, assim, em esfera social, sobrelevam o talento literato em detrimento de novas maneiras de expressão.   Diante dos argumentos supracitados, é possível perceber portanto, a necessidade de amenizar o problema. Dessarte, de acordo com o pensamento Kantiano, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, desso modo, o MEC deve instituir nas escolas palestras ministradas por professores artísticos sobre a importância da arte para abrir um horizonte de oportunidades de aprendizagem, além de inserir educação artística, como aulas de dança, desenho, canto, com a finalidade de proporcionar a socialização entre os alunos. Ademais, e Estado junto com o Ministério das Comunicações devem promover campanhas de incentivo a arte e sua diversidade cultural, como também dar efetividade às leis que defendam ela.