O Brasil em preto e branco Os desenhos, desde a época da Arte Rupestre, já eram descritos como forma de expressão do ser humano. Estes, foram evoluindo com o tempo, tomando formas precisas em tetos de igrejas com Rafael Sanzio no Renascimento, até tornarem-se tão particulares, como na época contemporânea, como a pichação em muros; ou arte de rua. Contudo, a arte nem sempre foi bem vista, tendo sempre a que - ou a quem- criticar. No Brasil, a arte de rua, viveu um período turbulento, onde em 1980 foi usada como protesto no Período Militar, e seus artistas penalizados por verbalizar através desta. Em seguida, já no período dos anos 2000, houve outro período onde os artistas seriam penalizados por espalhar suas ideias coloridas, contudo sobre os muros de São Paulo. A prática de desenhar, não fica apenas restrita aos papeis, para demonstrar a habilidade do artista, ela também causa impacto, seja positivo ou negativo, à quem olha. Convém ressaltar que, nem toda pichação caracteriza-se como arte de rua. Jovens ou adultos, marginalizam casas e muros sem demonstrar nenhum interesse com as paredes residenciais, por exemplo. Acabam manchando também o trabalho de quem quer ser levado a sério nesse ramo, Leonardo Da Vinci diz em uma frase, "Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça", logo, deixar a arte nos muros de suas cidades, não quer dizer vandalismo, mas faze-lo com cuidado e atenção para que não haja represália, seja de partidos políticos ou do próprios artistas de rua que também querem fazer algo em prol da cultura. Assim, uma solução viável para o problema apresentado, seria o Poder Legislativo criar uma lei voltada aos artistas de rua, onde poderão criar seus conteúdos pelas ruas das cidades, evitando as pichações, e desenhos em muros residenciais. Logo, punindo com uma multa especifica àqueles que não cumprirem com a nova lei, incluindo ressarcir o prejuízo causado ao dono do local, retirando a pichação feita no local indevido. Assim, a arte poderá continuar a contribuir para um local mais colorido, e respeitado, de ambos os lados: dos que praticam a arte, e dos que querem praticar as leis.