Enviada em: 04/06/2018

Os desafios na relação entre o ser humano e o meio ambiente adquiriu um caráter crítico com a Primeira Revolução Industrial, a qual utilizava demasiadamente os recursos naturais. Contudo, as preocupações só submergiram com o advento do capitalismo, haja vista que tal fator ascendeu não só o consumismo, mas também um sociedade mais reativa. Logo, observa-se que os agentes adequados precisam instituir medidas que reverta essa relação em um equilíbrio harmonioso.    Em primeiro lugar, é indubitável que o desequilíbrio iniciou com o estilo de vida social pautado no consumismo. Tal fato ocorre porque os governos não estão preparados para lidar com a enorme carga de rejeitos residenciais. Segundo a ONU, "o Brasil descarta cerca de 1,5 milhões de toneladas de lixo", o qual desse contingente a maior parte não receber o tratamento adequado. Nesse sentido, a consequência é um lençol freático extremamente poluído, gases de efeito estufa e água de consumo intoxicada. Logo, observa-se a importância de sanar essa problemática, afinal os danos são bilaterais, mesmo que indiretamente para os seres humanos.     Outrossim, destaca-se que esse cenário está atrelado a dificuldade da sociedade em ser proativa, a qual o ser humano não consegue, por vezes, pensar nas consequências antecipadamente. Por isso, casos de desastres ambientais tornam-se mais frequentes, como: os casos do rompimento da barragem em Minas Gerais e os deslizamentos de terra nas cidades do Rio de Janeiro. Diante dessa atitude reativa da sociedade, inúmeras pessoas estão sofrendo com os desastres ambientais, mais precisamente segundo a Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil, 55,7 milhões de pessoas. Logo, fica evidente que para evitar problemas socioambientais as iniciativas governamentais precisam ocorrer.       Diante dos fatos supracitados, destaca-se que medidas devem ser tomadas. Nesse sentido, evidenciando a máxima de Emanuel Kant, " o homem é o que a educação faz dele", observa-se que para transmutar o comportamento reativo da sociedade para com o meio ambiente, as Escolas precisam, por meio de debates literários, instigar a valorização da natureza e enfraquecer o pensamento consumista, de modo que as futuras gerações sejam mais harmoniosas com o meio ambiente. Ademais, o Governo deve, por meio dos engenheiros e de investimentos em coleta seletiva, não só aumentar as fiscalizações e interdição das áreas de risco para a população, mas também promover a instalação de postos de coleta seletiva. Somente assim, a sociedade conseguirá ter uma relação harmoniosa com a natureza.