Enviada em: 03/07/2018

Novembro de 2015. Todos os brasileiros voltam seus olhares para a cidade de Mariana, em Minas Gerais. O rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração faz sua maior vítima: o Rio Doce. Cuja diversidade da flora e da fauna nunca se restabelecerão por completo. Mariana é apenas mais um exemplo em que a natureza se tornou refém da ambição humana.   A princípio é importante perceber que a degradação ambiental não é recente. Mas com o passar dos anos o pensamento individualista humano se tornou autodestrutivo. Desse modo, o pouco investimento em fontes de energia renováveis e a utilização exacerbada de combustíveis fósseis, tal qual é o caso do Brasil, em que 56,9% da energia produzida provém do petróleo, carvão mineral e gás natural, colaboraram para o acúmulo excessivo de gases do efeito estufa na atmosfera. Por conseguinte, ameaças como aumento da temperatura global, inundações e secas tornam-se realidade em todo o mundo a cada ano. Algumas das conferências realizadas ao longo do tempo, como, a Eco 92 e COP21 buscaram estabelecer alternativas para a resolução dos problemas ambientais. Todavia, países como China e Estados Unidos, que juntos emitem mais de 50% dos poluentes produzidos no mundo não se comprometem a realizar as principais metas. Transformando-as, assim, em desafios quase impossíveis. O filósofo Francis Bacon afirmou que só se pode vencer a natureza obedecendo-lhe. Sendo assim, é preciso mante-lá em equilíbrio para que o desenvolvimento humano não coloque em risco sua própria existência. Dessa forma, é imprescindível que o Governo exerça maior fiscalização do desmatamento ilegal e incentive o reflorestamento. Além disso, melhorar a qualidade do transporte público urbano é essencial para diminuir a poluição gerada por automóveis. No que se refere à sociedade, é preciso que a mídia e as escolas, que são as principais fontes de informação e formação de opinião, alertem sobre a importância do consumo consciente e estimulem,através de campanhas, a diminuição do desperdício.