Em novembro de 2015 todos os brasileiros voltaram seus olhares para a cidade de Mariana, em Minas Gerais. O rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração faz sua maior vítima: o Rio Doce. Cuja diversidade da flora e da fauna nunca se restabelecerão por completo. Mariana é mais um exemplo em que a natureza se tornou refém da ambição humana. O filósofo alemão Albert Schweitzer afirmou que, vivemos em uma época perigosa, pois o homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo. Esse pensamento se ratifica nos inúmeros casos de desastres ocorridos ao longo da história. Tal qual, o ataque nuclear a Hiroshima e Nagasaki ocorrido em 1945. Onde a ganancia humana por poder levou o mundo a uma das maiores tragédias da história. Em que o meio ambiente foi duramente prejudicado através da contaminação do solo, das águas e morte de dezenas de espécies de seres vivos Outra preocupação constante são as emissões excessivas de gases do efeito estufa. Com a Primeira Revolução Industrial, no século XVIII, o homem fechou os olhos para as necessidades naturais e focou apenas em produção e lucro. Desse modo, o pouco investimento em fontes de energia renováveis e a utilização exacerbada de combustíveis fósseis se tornam um impasse. Assim é o caso do Brasil, em que 56,9% da energia produzida provém do petróleo, carvão mineral e gás natural. Por conseguinte, ameaças como aumento da temperatura global, inundações e secas tornam-se realidade em todo o mundo a cada ano. Segundo o filósofo Francis Bacon só se pode vencer a natureza obedecendo-lhe. Dessa forma, é imprescindível que o Governo exerça maior fiscalização do desmatamento ilegal e incentive o reflorestamento. Além disso, melhorar a qualidade do transporte público urbano, através de rodízios, como já é feito na prefeitura de São Paulo, e investir em transportes coletivos de rápida locomoção, como metrôs, é essencial para diminuir a poluição gerada por automóveis. No que se refere a sociedade, as escolas e a mídia devem estimular o consumo consciente.