Enviada em: 03/08/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Ao se pensar a respeito de (tema), é possível afirmar que não é uma invenção atual. No século XXI, a problemática ocorre em virtude de dois fenômenos evidentes: o desmatamento das florestas, acompanhado pelo descarte inadequado dos resíduos sólidos. Assim, faz-se indispensável uma cautelosa discussão a fim de enfrentar essa nova realidade com uma postura crítica.       Torna-se irrefutável que a questão constitucional esteja entre as causas do problema. Percebe-se que, no Brasil, a criação de animais para consumo limita essa harmonia. Na literatura, o Quinhentismo é um período marcado pelas descrições que os portugueses faziam sobre o Brasil, sua beleza natural como fauna e flora e os inúmeros recursos existentes. Entretanto, as florestas brasileiras estão sendo derrubadas para criação de gado. Segundo A Organização das Nações Unidas (ONU), a pecuária é a segunda maior responsável pelos impactos ambientais em escala global. Fica fácil perceber ao se averiguar que quanto maior o número de criação de animais, maiores são os espaços de desmatamento e os impactos ambientais.       Desse modo, não apenas o desmatamento, como também o descaso com o meio ambiente, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade. Acompanhando essa linha de pensamento, é possível observar que no filme Wall-e, é tratado como com o decorrer dos anos a terra tornou-se um grande depósito de lixo, consequentemente inabitável. Indubitavelmente, o Brasil tem caminhado para mesma situação, uma vez que, apesar dos avanços tecnológicos, técnicas sustentáveis e eficientes não são efetivadas para melhoria do meio ambiente, fazendo que os resíduos tóxicos, lixos e gases degradem o meio ambiente.       Em suma, fica claro que ainda há entraves para assegurar a construção de um mundo melhor. Destarte, é imprescindível que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) proteja maiores áreas contra o desmatamento, criando leis efetivas visando o protecionismo das florestas. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir na sociedade civil, como familiares, estudantes, palestras de núcleos culturais gratuitos, em praças públicas, ministradas por ambientalistas e educadores, que discutam o combate a degradação do meio ambiente, pois assim, como alegou Lao Tsé, grandes atos são feitos de pequenas atitudes.