Enviada em: 03/10/2018

A Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (1983), trouxe ao mundo a preocupação entre as ações humanas e o ecossistema, tendo em vista que era crescente os impactos ambientais ocasionados pelo progresso. Entretanto, mesmo com o passar de séculos, tal temor ainda é presente na sociedade atual, haja vista que continuam sendo observados os problemas ambientais relacionados ao desenvolvimento, tanto para o obtenção de lucro, quanto para a urbanização , sendo esses, dois grandes desafios para que exista uma relação saudável entre o homem e o meio ambiente.Portanto, medidas devem ser adotadas para combater a adversidade em questão.    Em primeiro plano, se por um lado o desenvolvimento monetário ( pelo menos na teoria ) veio como uma avanço para a sociedade, esse processo, atualmente, representa um desafio na relação mutualista entre o homem e o ambiente, tendo em vista que são inúmeros os impactos ambientais ocasionados pela busca insaciável do lucro. A exemplo disso, pode-se citar o avanço da fronteira agrícola na Amazônia, que já degradou cerca de 20% da floresta, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. Decerto, tal desmatamento,além de destruir a fauna e a flora da região,muda o clima brasileiro, haja vista que a Amazônia é a grande influenciadora da dinâmica de chuvas no país.         Ademais, outro desafio para atingir a relação harmônica entre o homem e o ecossistema é o avanço desenfreado da urbanização. Pois, de acordo com a tese Ecomalthusiana, o crescimento das cidades amplia a pressão sobre o meio ambiente, na medida em que esse é depredado para dar lugar à grandes centros. Tal fato, além de causar impactos ambientais, traz, também, problemas aos próprios humanos, haja vista que a ação de concretagem do solo e a diminuição de árvores (devido ao desmatamento) geram ilhas de calor, já que os raios solares não conseguem ser absorvidos, criando, assim, um microclima urbano insuportável.     Por fim, é de dever do Estado, por meio de fiscalizações, impedir que as fronteiras agrícolas ( criadas para obtenção de lucro) degradem mais áreas da floresta Amazônica, a fim de não aumentar os dados expostos pelo Ministério do meio Ambiente, preservar a fauna e a flora da região e,também, evitar a mudança nas chuvas do país. É de dever governamental,também, através de leis, impor que donos de prédio ou empresas (que emitam poluentes) construam telhados verdes para que as pressões sobre o meio ambiente ( como dita pela tese Ecomalthusiana) sejam controladas, além de conter as ilhas de calos, já que as plantas dos telhados irão absorver os raios solares. A soma de tais medidas é essencial para acabar com os conflitos que permeiam a boa relação entre homem e meio ambiente e, também, atender à preocupação da Comissão de 1983.